Tacteia na saudade
A ausência do som da pele
Há um canto inaudível
Num sopro de lamento
Que urge e lhe sulca o corpo
Sem tormento
No promontório da esperança
Ergue-se o quimérico cais
Da nau vislumbrada no sonho
Terá perdido o astrolábio
Na urgência do caos
No anel do esquecido medo?
A memória é um caleidoscópio
Lançado ao vento
Cujos estilhaços desenham a pele.
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