Caiu porque estava podre
Como um fruto que, maduro,
Caiu pelo tempo passado.
Não aproveitou as oportunidades
Que a vida lhe deu,
Os momentos certos e precisos.
Foi como se lhe faltasse sensibilidade
Para o entendimento
Do tempo.
Depois que lhe fez bater a cabeça a escuridão,
Nos muros perdidos,
E cair nos buracos profundos,
Voltou para, em vão,
Tentar acender as luzes.
(publicado no livro A NOVA POESIA BRASILEIRA,
volume I, Editora Shogun Arte, 1983)
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