No meu regaço... Ana Fonseca da Luz



Vem!
Abriga-te no meu regaço
que é o teu porto de abrigo
e não me deixes morrer de sede
da seiva da tua boca .
Aguarda-nos a manhã de todas as manhãs
e a quietude dos pássaros que te visitam os olhos.
Eu…
eu estou aqui,
inquieta,
amante distante
aninhada na noite
enquanto as estrelas morrem de uma saudade ardente…
Vem!
Abriga-te no meu eu
para que nós os dois,
sejamos apenas isso,
nós dois,
na fragilidade do instante
que nos visita, quando o amor acontece…
O meu regaço está aqui,
perfumado de rosas
e pleno de ti…

Um comentário:

  1. na fragilidade do instante que nos visita, quando o amor acontece. . . É assim mesmo.

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