Ao longe... Agostinho Borges de Carvalho










Vamos enfleirando nossas mágoas por
entre herdades de oliveiras,silvas,árvores,
secas...
mitigando o sofrer deste amanhecer,
em que vou cortando gotas de orvalho,
com a facee túmida e fria e
com um olhar agudo e perplexo....
Vou ruminando estrada fora ,a
malfadada seca e
nossos corações humedecem ao som do
tilintar do gado,pastando....
Somos apetites de saber
o prazer
na cidade e as
cores
do horzonte,sol brilhando....
meu ser se espanta...
a nossa dimensãó é a cor azul da minha
alma....
Somos almas errantes,navegando na
tempestade de nós,
alicerçando nosso caudal de
saborear os
olhares que
nós versamos e lemos com
amar o gozo de
te entender -tu em mim...
Corremos,começando na cabeça
peito,orgãos sensuais,
querendo transmutar,
como talismã,o chão em
terra fértil....
Somos sujetos desejantes
amantes
de verdade,
de corpo-amor,
de corpo-prazer.....
e há pouco a fazer-
-transformar o tédio
num sado enlouquecer....
e amar no desejo
de ti em mim....

Agostinho Borges de Carvalho
G

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