Debruçados sobre a manhã,
sentimos o cheiro a terra e
a orvalho...
Pingos de àgua escorregam
folhas abaixo e nas
árvores,
se vê a idade
do homem-mulher...
Somos oriundos duma
natureza equilibrada,
que queremos ao
usá-la,
derrotá-la....
mas ela estará
sonhadora,
vingadora e
emuladora,
nas nossas entranhas....
Com o poema
voaremos
para dentro dela
e sonharemos....
Os corpos na manhã
respiram a maresia e
as mãos tocam o luar
nas folhas verdes
das árvores...
Mundo,o que nos leva
a escolher?
o dever?
O prazer?
O ser?
Sim,nós somos as
nossas escolhas...
e mesmo num corpo fatigado
o amor-sexo não está mitigado...
Vou assim por um caminho
cheio de rosas,
mas com mágoas,
-singularidade de mim em ti.....
Sou corpo embelezando a
natureza e
com leveza,
os peixes,as gaivotas,
o mar e
o luar
que faz cantar,
o desabrochar,
desta realidade
-a primavera é
a verdade ,
que subiu para um
corcel e os cavalos
vão puxá-la
montanha abaixo,
até ao vale
das carícias,
da sedução....
e assim se lerá o
livro do coração....
Este é escrito no
alfabeto natural,
plural,
de amar e
implica um forte
vibrar(emocional)
um pulsar,
um dizer sim à felicidade.
ligando-a à tenacidade...
Amar é dar,entregar ,
o oiro colhido
nesta noite viva
de sonhos,
com fétiches e fadas,
não tristonhos,
aos aventureiros
do ser,
não do parecer....
e assim evadindo este meu
ensejo,
de tristes desejos...
Amar,alegre,eu no
ser de ti...de mim em ti....
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