Porque aceito
serenamente
o outono que vai colorindo
a tela dos meus dias,
em que se imprimem
já mais ontens que amanhãs,
porque não ouso
perder outro tempo
do que o tempo
que não volta a transbordar
dos sonhos não sonhados,
digo-te hoje,
com o mesmo desejo
que me agitava os sentidos
quando desnudei
pela primeira vez
a minha vontade de ti:
QUERO-TE!
© Rita Pais 2012
Eis um belo poema, fina arte!
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