SILÊNCIO... Agostinho Borges de Carvalho











De manhã fragmenta-se o orvalho
por entre a copa das árvores....
E as estrelas brilhando e abrindo o
sol na aurora,
apagam a mágoa da noite e
retiram das trevas a
ensanguentada vadiagem para
soprarem luz e fulgor...
nos acalentam....
Mas o dia expressa o poema no
vento e no correr da
água no riacho e no
canto dos pássaros...
expressa a saudosa
quietude do meu ser....
Mas eu sou este
sonho que
fustiga os erros e
corre ,feliz,por este
vale e
aí nasce a esperança
de me deleitar
e murmurar com
este prazer....
Mas amar é o forjar
deste entranhar,
no humus dos
teus seios e
explorar o delírio de
tua carne...
amar teu poema-corpo,
teu poema-mar,vento
luar,
e não duvidar com
a sedução
do desassossego
do coração.....
E no espelho e afecto
de mim ,
gozar contigo em mim
como um som
dilecto.....

Agostinho Borges de Carvalho

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