Gravo o teu nome
no fogo das letras,
no silêncio das tardes,
na aspereza
da minha língua calada.
Ouço notas musicais
nos gritos,
nas danças dos insectos
e decido exangue
que te quero.
Cai a noite a pique
no crepúsculo
da tua boca sôfrega
e pedes-me
para esculpir palavras
na paisagem do teu regresso.
Risco-te num papel
e dou dois passos lentos
na direcção do sol do meio-dia.
Colho um trevo…
e desnudo-te, pétala a pétala.
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