Hoje... Ana Fonseca da Luz
















Hoje, até te podia fazer uns versos

Ou um baile de prosas,

Infinitas e belas.

Mas vou deixar para amanhã…

Ou para depois…

Ou para quando as nossas almas

Forem um poema de Brel,

Os nossos corpos uma estátua de Rodin,

Os nossos corações uma ária de Bach.

Ou então, vou simplesmente rimar com os teus olhos

E naufragar no teu peito

Feita mulher,

Inteira…


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