Por entre... Ana Fonseca
Fecha os olhos
Partículas adamantinas
Acariciam o interior das pálpebras
Tecendo constelações na íris
Iluminam-se as sombras de ternura
Clareiam-se pensamentos
Água límpida que se transfiguraE corre célere
Por entre o leito de todos os leitos
Em suave e compassado bombear
É corrente que alastra
Incessante, sem nunca se cansar
Que alimenta e nutre
Todos os cansaços
Que preenche todos os campos
De orvalhos prenhes de vida
Numa labuta divina
Abre os olhos
O céu do meio-dia é estrelado
Brilho que convida, eterno enamorado
Entrega-se
Para sempre debutante alada
Nas lições de Amor da vida!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário