Oferece o peito
Ao ilusório sol
Aqui e ali caem
Estalactites de gelo
Perdidas dos olhos
E emergem esquecidas raízes
Estalagmites dispersas
De sentimentos
Que lhe correm as veias
À procura de um fado
Que o tolhe
Já não há degelo
Só um imenso frio
Lhe aquece o peito
Perdido em conjecturas
Esquece-se do seu viver
Entrega-se refém
Do seu doce sofrer
Terá obliterado a paisagem dos dias?
O Sol brilha
Os lábios esmorecem pétalas
Os olhos sorriem verdades
Há um oásis a saciar a sede
De quem o queira, quimera…
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