Desnudaste-me
e
Eu
livre de enfeites e artefactos
frágil e insegura
qual pétala solta da sua flor
me entreguei.
Acarinhaste-me
acolheste-me
em
tuas mãos
e
magoaste.
Quebrei
qual vaso de barro feito.
Hoje
colo os pedaços
refaço-me
mas serei sempre
um vaso quebrado
e
colado.
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