Letargia-Amor... Agostinho Borges de Carvalho










Faz-se e renasce o amor
na juventude...
Cantam os pássaros,no meio de árvores,
lèctricos e carros na cidade...
E os humanos?
Buscam a imagem da sua representação de amor
nos cantos,murmúrios,músicas, da cidade...
Cães,seres humanos,brilho branco de sol.
caindo sobre rostos tisnados e
sombreados,
espalham-se em falas vivas
e animadas e
explodem festa e magia nos
cafés ao meio da tarde....
Somos espectadores,de nós próprios,
sózinhos de amor e de
afecto distante....vida alienada pelo
consumo e ela leva-nos a refugiar-nos no
ócio cultural....
na cidade tudo vai oscilando....é a passagem dos gostos
para apetites e dizeres,breves...
o poema é ser-se livres mesmo com tédios ....
Felzes os que falam a palavra da
luz e que se enfeitiçaram
com o amor-corpo-desejo e
levemente fugiram das
mágoas como do
resto do tempo também vão
fugindo....
O poema é o cerne do palpitar existencial do
poeta...
É a sua intimidade....
Não são palavras,são metáforas,
sílabas,murmúros,silêncios,
luar e
mar....
È o teu sereno olhar sobre mim em ti....
...Fim de tarde....amor

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